Prefeitura da Capital lança aplicativo do “botão do pânico” para proteger escolas da Reme  

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, lançou, nesta quarta-feira (7), o aplicativo “Educação + Segura”, que permitirá a professores, diretores e funcionários da Reme (Rede Municipal de Educação) acionar o “botão do pânico” para mobilizar a GCM (Guarda Civil Metropolitana) em caso de ataques ou emergências nas escolas municipais.
Ela explicou que o objetivo é evitar tragédias e acionar de maneira eficaz e discreta a Polícia. O aplicativo será baixado no próprio celular, botão lateral acionará o alerta, enviando localização do fato e áudio, de até 5 segundos, para informar o ocorrido.
Para funcionar, o servidor terá apenas de pressionar o botão por alguns segundos que logo será conectado com a Guarda Municipal. O áudio a ser enviado terá um tipo de informação extra para ajudar as equipes de apoio na abordagem da ocorrência.
Adriane Lopes detalhou que os usuários serão definidos pelas equipes gestoras da aplicação na Semed e na Sesdes. O aplicativo não será utilizado por alunos, que o usuário precisará estar conectado na internet e libere as permissões como uso do microfone e geolocalização.
Ao apertar o botão ele manda a mensagem de cinco segundos e imediatamente, a equipe mais próxima da Guarda se desloca até a escola. O aplicativo, desenvolvido pela Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), será disponibilizado para as escolas particulares de Campo Grande e do Estado.
Além disso, poderá ser usado por todo Brasil, sendo disponibilizado através da Frente Nacional de Prefeitos. O usuário deverá baixar o aplicativo na loja, realizar um cadastro inicial onde deverá preencher dados importantes para a sua identificação pelas unidades municipais e/ou de segurança responsáveis.
Após a realização desse cadastro e conforme o perfil escolhido, as equipes gestoras da ferramenta nessas unidades farão a análise das informações para validar aquele usuário como “ativo”.
Essa medida evitará a utilização do aplicativo por quem não tem autorização, que não tenha preenchidos dados corretos ou que não se enquadre nas diretrizes para utilização da ferramenta.
Os perfis que poderão ser escolhidos no momento do cadastro são o de “usuário na escola” ou “usuário na segurança’, se aprovados os dados os gestores na Semed e na Sesdes.
Ambas as pastas deverão selecioná-lo como “ativo” e atribuir-lhes níveis de usuário que poderá ser “diretor”, “professor”, “agente de segurança” e/ou “guarda civil metropolitano”. Cada perfil tem acesso a funcionalidades específicas como “enviar alerta”, “receber o áudio e a geolocalização”, “analisar os cadastros”, por exemplo.