Alerta! Doenças cardiovasculares mataram 1.860 pessoas no ano passado em Campo Grande 

Coração assassino: doenças cardiovasculares ceifaram 1.860 vidas no ano passado em Campo Grande 
 

Das 6.820 mortes registradas pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande no ano passado, 1.860 foram causadas por doenças cardiovasculares.

É importante destacar que a mortalidade por doenças cardiovasculares na Capital sofreu alterações nos últimos anos. Em 2020, foram 1.743. O ano seguinte registrou pico dos últimos 10 anos com 1.903 óbitos pelo motivo. Em 2022, número caiu para 1.860.
Conforme dados da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), cerca de 400 mil pessoas morrem por ano por causa dessas enfermidades, o que representa 30% das mortes no país.
Na Capital, 773 óbitos no ano anterior foram por Doenças Isquêmicas do Coração, caracterizadas por dores no peito quando parte do coração não recebe sangue o suficiente. Ainda segundo dados, 446 mortes foram por Doença Cerebrovascular, quando artérias que levam sangue para o cérebro ficam obstruídas.
Dentre as doenças cardiovasculares, somente infarto e AVC fizeram 372 vítimas em Mato Grosso do Sul no mesmo período. Segundo dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde), MS registrou 132 mortes por infarto agudo no miocárdio do início de 2022 até outubro. Enquanto isso, os óbitos de AVC (Acidente Vascular Cerebral) no mesmo período foram 240.
Conforme o médico Dr. Gabriel Doreto Rodrigues (CRM: 7773/MS), diretor de comunicação da SBC-MS, Mato Grosso do Sul computou 197 óbitos ocasionados por doenças cardiovasculares para cada 100 mil habitantes em 2018.
Dessa forma, é importante entender que os fatores de risco para doenças cardíacas e cardiovasculares são divididos em modificáveis e não modificáveis. Entre os modificáveis estão: hipertensão, hipercolesterolemia, tabagismo, estresse/ ansiedade, diabetes, obesidade, sedentarismo, apneia do sono.
Os não modificáveis incluem idade e predisposição genética. Além disso, esses problemas ocorrem, principalmente, após os 55 anos. Portanto, a conjunção de mais fatores em um mesmo indivíduo potencializa o risco de complicações.
Então, é importante que nenhum fator de risco seja negligenciado, tendo em vista que todos podem ser controlados. Especialmente porque, em nível nacional, o maior número de mortes é por infarto do coração, seguido de AVC e de doenças relacionadas à hipertensão. Com informações do site Midiamax