Ainda não se sabe se os grupos criminosos que atuam na área são os autores do ato. O comissário Ruben Paredes, diretor da Polícia Nacional no Departamento de Amambay, afirmou que ainda não têm informações sobre os policiais desaparecidos.
“Não temos contato com o pessoal porque não tem sinal lá. Um funcionário que tinha sinal ligou para o nosso pessoal e foi aí que começou a operação de apoio”, disse Ruben Paredes.
Um grande contingente da Polícia Nacional e da FTC (Força-Tarefa Conjunta) deslocou-se ao local na noite de ontem para apurar o que realmente aconteceu. O local onde ocorreu o ataque é na área de Cerro Guazú, onde Osvaldo Villalba, principal líder do autodenominado EPP (Exército do Povo Paraguaio), morreu em 23 de outubro após um confronto com as forças militares.
Antes de enfrentar os militares, os integrantes da quadrilha tinham matado dois indígenas Paĩ Tavyterã, identificados como Alcides Romero e Rodrigo González. Além disso, eles supostamente matariam mais pessoas na comunidade por se recusarem a colaborar com eles.
Com a chegada dos integrantes da FTC, três integrantes do EPP acabaram mortos no confronto. As autoridades qualificaram a operação como uma das mais importantes de toda a história da luta contra o EPP pelo fato de Osvaldo Villalba ter sido morto após passar 17 anos foragido.