O produtor rural sul-mato-grossense Júlio Augusto Gomes Nunes é um dos 18 investigados ao lado do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), em inquérito aberto pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder econômico e político no dia 7 de setembro. Ele também é alvo do STF (Supremo Tribunal Federal) por liderar os atos contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e em defesa de um golpe militar.
Segundo o site O Jacaré, o produtor rural entrou na mira após enviar e-mail ao Ministério da Defesa solicitando a inclusão de 27 tratores no desfile militar da Independência deste ano, que acabou se transformando em ato a favor da reeleição de Bolsonaro. Além dele, o inquérito conduzido pelo ministro Benedito Gonçalves mira Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa, general Braga Neto, o pastor Silas Malafaia e o empresário Luciano Hang, dono da Havan.
Júlio Nunes também é uma das lideranças que tiveram o nome encaminhado pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) para o STF pelas manifestações realizadas em frente ao CMO. Ele é acusado de liderar os atos antidemocráticos em investigação comandada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
O produtor rural afirmou que ficou surpreso com a inclusão no inquérito do TSE e alegou que os tratores só foram incluídos no desfile, cada um com uma bandeira de um estado brasileiro, para mostrar a “importância do agro”. Sobre a participação nos protestos depois das eleições, a defesa de Júlio Nunes informou desconhecer o relatório produzido pela Sejusp.
Vai vendo!!!