Além disso, foram identificados os financiadores e reunidas provas contra os manifestantes que bloquearam rodovias estaduais e federais e agora estão acampados em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque de Caxias.
Segundo a Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), as listas com os nomes dos líderes e dos financiadores, bem como as provas – prints de conversas entre eles, vídeos e áudios -, serão enviadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
De acordo com o site O Jacaré, os bolsonaristas identificados como líderes e financiadores foram fichados e deverão integrar o inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos, presididos pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
A princípio, o Governo do Estado não deverá recorrer ao uso da força policial, como chegou a anunciar em nota à imprensa, para retirar os bolsonaristas da frente do CMO e liberar o tráfego de veículos na Avenida Duque de Caxias.
Na nota, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, sinalizava que iria desocupar a via, informando que toda e qualquer via pública obstruída teria de ser liberada de imediato.
“Locais que apresentem imposição de dificuldade à passagem, inclusive canteiros, calçadas, etc., sob pena de aplicação de multa horária no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) aos proprietários de veículos envolvidos na obstrução, que é o caso da manifestação na Avenida Duque de Caxias, nas imediações do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande”, pontuou na nota.
No entanto, a maioria dos veículos foram retirados do canteiro da avenida na terça-feira (8) e, quando o prazo terminou, na quarta-feira (9), a Sejusp não realizou nenhuma operação para concluir a liberação da via. O Governo do Estado deu-se por satisfeito que não havia nenhuma rodovia bloqueada e eram quatro manifestações pacíficas, mas sem interdição de estradas.