Simone Tebet ficou em 3º lugar ao bater o ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT), e conquistar 4.915.423 votos, já Soraya Thronicke ficou em 5º lugar ao obter 600.955 votos. A candidata do MDB recebeu R$ 36,7 milhões do fundo especial eleitoral, o famoso fundão, sendo que R$ 30,236 milhões foram repassados pelo MDB e R$ 6,5 milhões pelo PSDB, enquanto a candidata do União Brasil recebeu R$ 34,6 milhões, praticamente tudo do fundão, sendo R$ 31,8 milhões da direção nacional do partido, R$ 1,5 milhão de um diretório estadual da sigla e R$ 1,2 milhão de outro.
Dos R$ 33,3 milhões gastos pela emedebista, o maior desembolso, R$ 17,748 milhões, foi com o pagamento de serviços prestados por terceiros. Em segundo lugar ficou o gasto com publicidade em material impresso (R$ 3,5 milhões), impulsionamento de conteúdo (R$ 2,7 milhões), pesquisas eleitorais (R$ 2,0244 milhões), produção de programas (R$ 1,5 milhão) e serviços advocatícios (R$ 1,2 milhão.
Já Soraya destinou R$ 12,8 milhões, do total de R$ 30,028 milhões, para a produção de programas eleitorais. Em segundo lugar ficou o item serviços prestados por terceiros (R$ 5,6 milhões), seguido por publicidade em material impresso (R$ 3,8 milhões), recursos para partido político (R$ 2,089 milhões) e serviços advocatícios (R$ 2,025 milhões). Enquanto ela teve uma campanha farta de recursos, os candidatos do seu partido em Mato Grosso do Sul receberam “migalhas”, o que provocou até a saída da candidata a governadora, deputada federal Rose Modesto, da legenda, assim como de outros candidatos a deputados federais e estaduais.