Implantado em Campo Grande pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e World Mosquito Program (WMP/Brasil), uma iniciativa que no Brasil é conduzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e Governo do Estado, o método foi publicado na revista científica “The Lancet – Infectious Diseases”, por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, uma das revistas científicas mais conceituadas do mundo. A Capital é a única cidade que terá o método implantado em todo o seu território, sendo que no Brasil o projeto está sendo implementado nas cidades de Niterói (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Petrolina (PE) e Belo Horizonte (MG).
Ao todo são seis fases de soltura em Campo Grande, que atualmente já se encontra na sua 5ª fase de implementação. Serão 74 bairros contemplados nas sete regiões urbanas. Além disso, a Capital é a primeira do mundo a envolver cerca de 3 mil alunos de 17 escolas municipais, com o projeto Wolbito em Casa. O foco atual é expandir a iniciativa para outras cidades de Mato Grosso do Sul, que também sofrem com as doenças ligadas ao Aedes aegypti. A biofábrica de mosquitos com Wolbachia no Lacen-MS (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, está em funcionamento desde dezembro de 2020.