A dona do caixa é quem manda no negócio! Essa verdade remetida para a política se aplica perfeitamente no casal Iara Diniz Contar e Capitão Contar, deputado estadual atualmente no PRTB. Um casal profícuo que até quatro anos atrás vivia fora da política e com um sopro de “fada” transformou a vida pública num ótimo negócio. Vale lembrar que a “fadinha encantada” é o presidente Jair Bolsonaro.
Primeiro temos que dividir as partes.
Enquanto Contar foi catapultado pelo presidente Bolsonaro durante o debate da Rede Globo às vésperas do primeiro turno, o que lhe rendeu votos o bastante para ir para o segundo turno. Iara Diniz acabou fracassada nas urnas com 9.506 votos para deputada estadual.
Enquanto contar agora se dedica a ensaios de discursos e gravação de programas eleitorais, Iara assumiu pessoalmente o comando da campanha como uma espécie de “manda-chuva”, até aí nenhuma novidade, ela sempre pilotou o Capitão dentro de seu mandato na Assembleia Legislativa.
Enquanto contar revisa as propostas para declinar ao seu eleitorado, muitas derivadas do programa de governo dos bolsonaristas, Iara faz reuniões com candidatos derrotados para tentar costurar apoio para o pleito do próximo dia 30 de outubro.
Enquanto Contar se dedica a entender o patamar em que chegou com o empurrão amigo de Bolsonaro, Iara se reveza eu reuniões que visam lotear cargos num possível comando do Estado a partir do ano que vem em troca de apoio, inclusive trazendo para a Capital políticos do interior para chancelar o acordo, num verdadeiro toma lá, dá cá!
Enquanto Contar se aposentou com apenas 12 anos de serviço prestado ao Exército recebendo em torno de R$ 7 mil mensais, fora os R$ 25 mil como deputado, o trabalhador vive um verdadeiro martírio com a Previdência do Brasil. Além disso seu patrimônio, que foi de R$80 mil em 2018 – período em que se elegeu deputado estadual pelo PSL -, para R$ 583 mil neste ano, crescimento de 628% em quatro anos.
Já a milionária Iara Diniz declarou R$ 12.612.771,00 à Justiça Eleitoral quando se candidatou. Ela diz no próprio currículo que é empresária, publicitária e realizadora de grandes eventos, campanhas e projetos nacionais e internacionais. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Agências de Publicidade e da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande. Trabalha há mais de 20 anos no mercado de comunicação e quer ajudar Mato Grosso do Sul.
Então o que esperar de um futuro governo quem usa e propaga esses tipos de prática?
É ou não é verdade que quem tem o caixa manda e que tem juízo obedece?
Vai vendo!