Segundo o Gaeco, o furto ocorreu após operação que apreendeu aproximadamente 1,8 tonelada de maconha no depósito dos traficantes, mas, conforme o MPE (Ministério Público Estadual), os guardas municipais desviaram os armamentos e munições encontrados no local.
Ainda conforme o MPE, essa atitude dos agentes da lei seria costumeira, pois já teriam feito isso em outras apreensões para desmontar ou vender inteiras as armas de fogo e munições dos mais variados calibres aos grupos criminosos da região de fronteira.
Além disso, um dos investigados também é acusado de tentar comprar vídeos e fotos com cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Em nota, a Prefeitura de Ponta Porã afirmou que está fornecendo apoio e informações necessários para atuação do Gaeco na investigação de crimes que envolvem os servidores da guarda municipal de fronteira.
“O poder executivo municipal aguarda o desfecho das investigações para adotar eventuais medidas administrativas e cíveis cabíveis, na sua esfera de atuação. Esses fatos são isolados e não condizem com os objetivos da instituição que é proteger o patrimônio público e contribuir com a segurança da população de Ponta Porã”, finalizou o documento.