Em dois dias, o número de casos suspeitos de Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, em Mato Grosso do Sul subiu de 66 para 73, conforme o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Todos os novos casos suspeitos da doença são em Campo Grande, tem 42 pessoas infectadas, além de outras 53 com sintomas suspeitos e 37 descartadas.
Em seguida está Dourados, com cinco confirmados, cinco descartados e o mesmo número de suspeitos. Três Lagoas está com um caso confirmado, oito descartados e três suspeitos. Aquidauana também tem duas confirmações, enquanto Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Costa Rica, Ponta Porã têm um caso confirmado cada.
O Governo do Estado já criou o COE (Centro de Operações de Emergência) para varíola dos macacos, que vai desenvolver ações integradas entre os municípios, a exemplo do trabalho feito na pandemia da Covid-19. Além de emitir comunicado de risco para todas as cidades, com orientações de como agir com a doença, o grupo implantou sala de situação para gerenciar informações e compartilhar boletins epidemiológicos.
Nova preocupação mundial, a varíola dos macacos ainda tem se apresentado de maneira diferente em cada paciente, apesar de todos apresentarem um sintoma em comum: feridas na pele. A infecção pelo vírus se dá de três formas: em contato com um macaco infectado com o vírus, com outra pessoa doente e também com materiais contaminados. De pessoa para pessoa, o vírus é transmitido no contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.