Com essa morte, o número de execuções na região chega a 103 somente neste ano, sendo 14 mortes em janeiro, 12 em fevereiro, 12 em março, 20 em abril, 15 em maio, 17 em junho, 8 em julho, 4 em agosto e 1 em setembro. Ele foi assassinado a tiros de pistola calibre 9 mm quando saía da rádio onde trabalhava.
Em junho deste ano, Humberto Coronel tinha denunciado ameaças de morte contra ele e contra o colega Gustavo Baéz. Além disso, recentemente foi deixado na porta de entrada da rádio um cartaz com ameaça de morte ao radialista.
A rádio onde ele trabalhava pertence à família do ex-prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, que também foi executado durante atentado na cidade paraguaia. De acordo com a Polícia Nacional do Paraguai, o radialista dirigia-se ao seu veículo quando dois pistoleiros em uma motocicleta se aproximaram e fizeram diversos disparos.
Testemunhas chegaram a acionar o Corpo de Bombeiros, mas ele morreu antes de ser levado para o hospital. A Polícia Nacional do Paraguai já requisitou as imagens das câmeras de segurança da rádio e das residências vizinhas para tentar identificar os pistoleiros.