O caldo entornou de vez para o lado do vereador novato, bailarino e aprendiz de feiticeiro Tiago Vargas (PSD). De acordo com o site O Jacaré, o juiz Atílio César de Oliveira Júnior, da 3ª Vara de Fazenda Pública, negou tutela de urgência para reintegrar o “nobre” parlamentar à Polícia Civil e suspender a demissão imposta pelo Governo do Estado em julho de 2020.
Além disso, Tiago Vargas ainda corre o risco de ficar fora da disputa ao cargo de deputado estadual nas eleições deste ano por inelegibilidade por ter sido demitido pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele encontra-se inelegível por 8 anos, a contar de julho de 2020, por ter sido expulso do serviço público em decorrência de condenação imposta em processo administrativo – ele era Policial Civil e foi expulso da corporação em Mato Grosso do Sul.
O procurador-regional Eleitoral Pedro Gabriel Gonçalves pediu a impugnação dele e a solicitação será analisada pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul). Para evitar o indeferimento, o advogado Fábio Leandro ingressou com pedido de tutela de urgência para suspender a demissão de Tiago Vargas da Polícia Civil. Apesar de o risco do vereador ficar de fora das eleições, o juiz não viu perigo de grave dano e indeferiu o pedido de liminar.
Tiago Vargas já recorreu ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) com pedido de tutela de urgência, que foi distribuído para o desembargador Marcelo Câmara Rasslan, da 1ª Câmara Cível. “Vamos recorrer ao TJ, ao Superior Tribunal de Justiça e até ao Supremo, se for preciso”, garantiu o vereador.
A defesa também aposta na decisão do TRE-MS, principalmente, pelo fato de a demissão estar sendo questionada na Justiça. A audiência de instrução e julgamento sobre a exoneração de Tiago Vargas foi marcada para o dia 6 de outubro deste ano.
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