Ainda, do chamado “vínculo epidemiológico”, 75% dos confirmados para Monkeypox (6 pacientes) tiveram contato íntimo com desconhecido ou parceiro casual. Entre os sintomas apresentados, a erupção cutânea foi o sinal apresentado entre todos os confirmados e, em seguida, o aumento de glândulas no pescoço foi relatado por 87,5% dos positivos.
Essa doença é causada pelo vírus Monkeypox, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae e, ainda que tenha sido ligado aos símios, ele infecta roedores africanos. Mato Grosso do Sul registrou seu primeiro caso de notificação, suspeita à varíola dos macacos ainda no mês de maio, chegando a 18 alertas até essa segunda semana de agosto.
Só metade dos pacientes confirmados teve enxaqueca e dor de garganta, enquanto 62,5% (5 entre 8) apresentaram suor e calafrios; fraqueza e febre súbita. Importante frisar que, entre os sintomas, a varíola dos macacos pode causar dor muscular, sinais hemorrágicos, náusea e vômitos, dor retal e artralgia. Do perfil dos confirmados, três tinham idade entre 20 a 29 anos, outros três, entre 30 e 39, enquanto os outros dois tinham entre 40 e 49 anos.
Ainda foi apontada a primeira morte registrada em Mato Grosso do Sul, suspeita de ter sido provocada pela varíola dos macacos. Houve uma vítima no HR (Hospital Regional) de Campo Grande, o rapaz de Camapuã, ele sofreu um AVC e veio a óbito. Todos os testes estão sendo feitos, ele já foi enterrado, mas ainda não se pode afirmar que é monkeypox.
Apesar disso, a SES ressaltou que não é motivo para alarde, pois a letalidade do monkeypox é muito baixa, até em países que estão em endemia. Vale ressaltar que, dos casos descartados, além de quatro pertencerem a Campo Grande, outros três foram desconsiderados, vindos de Corumbá, Dourados e São Gabriel do Oeste.