Polícia do Paraguai identifica mais 3 pistoleiros que mataram prefeito de Pedro Juan Caballero

A Polícia Nacional do Paraguai divulgou a identidade dos outros três pistoleiros acusados de envolvimento direto na execução do prefeito da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo Quevedo, 51 anos, em maio deste ano. Trata-se de Rodney Javier Rivarola, 29 anos, e dos irmãos Riky Javier Báez González, 25 anos, e Alan Andrés Báez González, 23 anos, sendo que Ronny Ayala Benítez, 35 anos, mais conhecido como “Alemão”, já está preso.

Os irmãos Báez são ligados ao clã do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão, atualmente colhido na Penitenciária Federal de Brasília (DF). Conforme o Ministério Público do Paraguai, que conduz as investigações junto com a Polícia Nacional, os três foragidos teriam agido sob as ordens de Alemão, que é um conhecido pistoleiro da fronteira e foi quem puxou o gatilho no atentado contra o então prefeito.

Ele foi preso no dia 4 deste mês em Encarnación, na fronteira com a Argentina, após ser apontado como autor de outro assassinato ocorrido em Cambyretã, no Departamento de Itapoá. Depois de ficar uma semana na capital Asunción, o pistoleiro foi levado ontem para o Centro de Reabilitação Social de Cambyretá. Os investigadores já descobriram que os quatro pistoleiros que mataram o prefeito trabalhavam juntos como guarda-costas da mãe e da irmã do bandido paraguaio Papo Morales, na cidade de Iturbe, no Departamento de Guairá.

No dia 3 de julho do ano passado, os quatro pistoleiros se envolveram em confronto com vizinhos da família de Papo Morales e um deles disparou pelo menos cinco tiros com uma pistola Glock, a mesma usada para matar José Carlos Acevedo. Na manhã desta quarta-feira (13), o comissário César Silgueiro, da Polícia Nacional, disse que a próxima fase agora é identificar os mandantes do assassinato do prefeito.

Os irmãos Báez e Ronny Ayala Benítez estavam no grupo ligado a Jarvis Pavão preso pela Polícia Federal com arsenal em dezembro de 2018 em Ponta Porã. Além dos irmãos Báez e de Ronny Benítez, estavam no grupo Jonathan Gimenez Grance, sobrinho de Jarvis Pavão, e o ex-vereador de Ponta Porã, Chico Gimenez, executado a tiros de fuzil um mês depois.