Dia sim e outro também tem tretas do deputado federal Loester Trutis (PL-MS), mais conhecido como “Tio Trutis”, na Internet ou fora dela. A mais recente do “nobre” parlamentar tem o carimbo da sua assessoria, que tentou limpar sua biografia no Wikipédia, a maior enciclopédia online do mundo.
Segundo o site MS em Brasília, além de valorizar sua atuação como deputado federal, houve tentativas de excluir menções sobre o suposto atentado sofrido por Tio Trutis em 16 de fevereiro de 2020 e o qual inquérito da Polícia Federal apontou como forjado por ele e seu chefe de gabinete, Ciro Nogueira Fidelis.
Para quem não sabe, ambos respondem processo no STF (Supremo Tribunal Federal) por falsa comunicação de crime, porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo. A assessoria de Tio Trutis repete estratégia de semanas atrás da conterrânea, a senadora Simone Tebet (MDB).
De acordo com o site Metrópoles, assessora da parlamentar sul-mato-grossense tentou trocar termos sobre direitos humanos e povos indígenas. A edição do material sobre o deputado na Wikipédia foi feita por Jackelline Rosa Moreira Reis de Lara, funcionária da Câmara dos Deputados, lotada no gabinete do parlamentar.
Além de excluir trechos negativos sobre Trutis, a assessora acrescentou uma série de informações sobre a vida do deputado federal. A plataforma, no entanto, desconsiderou as alterações por entender que houve acréscimo de informações sem fontes e por considerá-las “texto publicitário”.
“Desfeita a edição de Jackelline Lara. Usuária havia acrescentado grande quantidade de texto sem fontes”, diz nota na plataforma. Para fazer as modificações, a assessora argumentou que tinha “informações falsas” e que a “biografia estava incompleta”.
A plataforma não aceitou as justificativas, suspendeu as alterações e manteve os textos originais sobre o parlamentar, sustentados por fontes confiáveis, como notícias em sites e jornais. O MS em Brasília encaminhou, na primeira hora da manhã desta quinta-feira (7), pedido de explicações ao e-mail institucional do parlamentar na Câmara dos Deputados, mas não houve resposta até o momento da publicação deste conteúdo.
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