Para o delegado, que foi afastado da 2ª DP assim como o seu antecessor, o também delegado Patrick Linares da Costa, preso na 1ª fase da “Operação Codicia”, há vícios, nulidades e abusos na operação.
Em nota enviada ao site Midiamax, ele explicou que há uma “nítida motivação pessoal de alguns membros do Ministério Público Estadual em prejudicar os delegados lotados na 2ª Delegacia de Ponta Porã/MS”.
Rodrigo Blonkowski alega inocência e afirma que não praticou atos de corrupção. Ele não foi alvo da 1ª fase da operação, mas depois acabou denunciado e também se tornou réu junto aos outros 11 investigados.
Segundo ele, a denúncia foi feita sem fundamentação lógica. Após a 1ª fase da Operação Codicia, em 25 de abril, que cumpriu mandados de busca na 2ª DP de Ponta Porã, o delegado foi notificado para ser inquirido como testemunha.
Ele seria ouvido no MPE de Ponta Porã, mas não foi autorizado a entrar portando a arma de fogo funcional. Ele não foi ouvido naquele dia e chegou a alegar que estava em horário de serviço, não podendo ficar desarmado.
O delegado oficiou o fato para a 2ª Vara Criminal de Campo Grande e também para a Delegacia Regional de Ponta Porã. Após o ocorrido, afirma que foi denunciado por motivação pessoal
“Surpreendido com duas denúncias do MPMS, ou seja, por motivação claramente pessoal dos membros do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Infelizmente, parece ser esta a práxis do citado grupo”, diz o delegado na nota.
Já sobre as munições apreendidas em sua residência, ele afirmou que estavam devidamente registradas e em um cofre da família. No flagrante, consta informação de que as munições estavam embaixo da cama do casal. Foram 114 munições apreendidas.