De acordo com a Polícia Civil, os mandados foram cumpridos na clínica do suspeito, que atuava como dentista e também era professor na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Ao requisitarem todas as mídias existentes no local, Marcelo Arruda tentou apagar as páginas de Internet que estavam abertas e desconectou o HD externo.
Entretanto, quando ligaram o computador, os policiais tiveram acesso ao programa EMULE, no qual tinham vários arquivos de conteúdo com abuso sexual infantil. Além disso, foram encontrados ainda conteúdos de pornografia envolvendo animais e com mulheres.
No interrogatório, ele afirmou que não sabia que o programa era usado para baixar vídeos e que realizava compartilhamento automático. O dentista também falou que tem duas filhas e que, por esta razão, buscou o programa por curiosidade para saber o que acontece com crianças e adolescentes para, assim, protegê-las e orientá-las.
Marcelo Arruda declarou, também, que assim que assistia os conteúdos, os deletava e não mostrava para ninguém, bem como nunca praticou abuso sexual com menores. Colocado em liberdade após passar por audiência de custódia, o dentista vai responder ao inquérito policial.