Segundo o órgão de defesa do consumidor, na agência da Caixa os clientes que necessitaram dos serviços enfrentaram demora para atendimento, mesmo em dias normais, quando o tempo estabelecido por lei é de, no máximo, 15 minutos. Na presença da equipe de fiscalização, várias pessoas que aguardavam no local exibiram as senhas, algumas das quais emitidas manualmente, onde constava o horário de chegada e, com isso, propiciando calcular a demora, muitas vezes excessivamente maior do que o previsto na legislação.
Uma senhora que, mesmo tendo direito a atendimento preferencial, recebeu a senha às 11h48 e só conseguiu atendimento às 14h08, ou seja, com espera de duas horas e 20 minutos. A indignação foi ainda maior pelo fato de várias pessoas terem chegado depois dela e serem chamadas “na sua frente”. No caso dessa agência há que se levar em conta, ainda como atitude negativa, a forma inadequada com que as pessoas eram recebidas por funcionário, mesmo diante da fiscalização, comentou que “esperar uma hora ou duas é pouco quando comparado a outros dias de trabalho”.
Leve-se em consideração que a agência está operando no período das 9 às 14 horas não havendo qualquer aviso que possa ser visualizado pelas pessoas. Devido a esse horário, foi determinado aos seguranças que “travassem” as portas giratórias com cadeiras de modo a impedir o acesso das pessoas.
Banco do Brasil
Na agência do Banco do Brasil, a situação na foi muito diferente, pois foram flagradas repetidas irregularidades das quais consumidores são vítimas em unidades bancárias e que são motivos de denúncias. No local, os fiscais verificaram, entre outros problemas, a demora excessiva no atendimento, tendo cliente, cuja demanda deveria ser preferencial, esperado por mais de uma hora para receber atendimento gerencial.
Nesse caso específico dessa agência, entre as senhas verificadas pelos fiscais, duas que seriam para atendimento prioritário comprovaram demora de uma hora e dez minutos e uma terceira, não prioritária, com demora de 59 minutos. Na ocasião foi verificado, também, a falta de atualização da placa demonstrando atendimento prioritário, na qual deixou de constar menção a portadores de autismo.