Ele teve o registro de candidatura indeferido e foi declarado inelegível nas eleições de 2018 para deputado federal em razão da cassação de seu mandato quando prefeito eleito em 2012. Bernal recorreu ao TRE-MS, assim como ao TSE, mas teve seus pedidos indeferidos em todas as instâncias.
Apesar disso, o ex-prefeito não se deu por satisfeito e recorreu novamente ao TSE, que, ao avaliar o pedido, o ministro Alexandre Moraes disse não ser possível compreender as razões contidas no requerimento, que “apenas reitera os argumentos já deduzidos e examinados não só neste recurso, mas em diversos outros procedimentos e instâncias da Justiça Eleitoral”.
Bernal alega que 10 anos atrás teve seu mandato cassado por conluio formado entre o então vice-prefeito Gilmar Olarte (sem partido), já condenado, vereadores e empresários da região. Ele alegou que foi vítima de uma “engenhosa” articulação elaborada por grupo político rival e, por esse motivo, deveria ter seus direitos políticos restaurados.
Agora, o STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar duas petições apresentadas por Alcides Bernal contra as decisões do TSE, que o mantiveram inelegível. Além da revisão das sentenças, ele também quer que seja declarado impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, do TSE, para que estes não participem do julgamento dos recursos.
Em uma das duas petições ele apresenta um agravo regimental, que tem como objetivo tentar impugnar decisões tomadas pelo relator de outro recurso. Ou seja, por meio deste dispositivo, ele espera que um de seus recursos negados pelo TSE seja analisado e deferido. Na outra petição, Bernal pede o impedimento dos ministros, pois alega que os mesmos já estiveram envolvidos em decisões que rejeitaram seus recursos. Com informações do site Midiamax