“O investimento nas vias de escoamento da produção agropecuária é estratégico para os próximos anos. Estradas vicinais, pontes de concreto e outras melhorias estarão no nosso foco nos próximos anos. Vamos continuar trabalhando para apoiar nossos produtores”, afirmou Riedel, completando que no caso da MS-162 as obras vão mudar a realidade local e levar desenvolvimento para toda região.
Para construir esse novo cenário, o Governo do Estado está investindo mais de R$ 98 milhões em diversas frentes de trabalho. A pavimentação da estrada segue em duas etapas, sendo a primeira de 30,8 quilômetros, no valor de R$ 48,5 milhões, começando no entroncamento da BR-267 com a MS-162, enquanto a segunda de 24,92 quilômetros segue até a MS-270 (placa do Abadio), próximo aos municípios de Dourados e Itaporã, no valor de R$ 50 milhões.
Os dois trechos estão na fase de terraplanagem e a engenheira responsável pela primeira etapa, Gabriela Souza, ressaltou que a expectativa é concluir toda pavimentação deste primeiro lote até o fim deste ano, antes de começar o período das chuvas, para que a população já possa usufruir desta nova estrutura. Junto com essas duas frentes de trabalho, também seguem outras obras na rodovia, entre elas a implantação da ponte de concreto sobre o Córrego Sete Voltas, que está em pleno vapor.
Realização de um sonho
“Para os moradores, produtores rurais e pessoas que trafegam pela estrada, a pavimentação da rodovia que vai ligar Maracaju a Dourados será a realização de um sonho”, disse Riedel, acrescentando que a Obra vai reduzir a distância, diminuir o tempo de viagem, melhorar as condições do percurso, contribuir com o escoamento da produção e acabar com a poeira e atolamentos na região.
“Será um avanço sem tamanho, um grande sonho que será realizado. Uma contribuição que os produtores e moradores não vão esquecer”, descreveu o produtor rural Marcelo Cassim Corrêa, de 53 anos, que tem uma fazenda na região. Ele contou que faz parte da quarta geração da família, que é uma das primeiras de Maracaju. “Quando ficar pronto o asfalto tenho certeza que meu pai de 85 anos vai chorar de emoção”, pontuou.
Para o médico-veterinário Joconias Felix, que trabalha em várias fazendas ao redor da rodovia, o asfalto vai contribuir e ser a solução de vários problemas no trecho. “Quando chove muito o acesso fica difícil por aqui, muitos carros atolados e buracos. A pavimentação vai ajudar por exemplo no escoamento de produtos e transporte de gado”, citou.
O produtor rural Arlai Antônio Pesqueira, que veio de Santa Catarina e está há dois meses na região, citou que a obra será muito importante para produção local. “Vai contribuir demais com a lavoura, os caminhões não vão mais atolar e nem cair em buracos. São investimentos que fazem a diferença para quem produz”, argumentou.
O agricultor Charles Pagnocelli, de 51 anos, que produz soja, milho e tem criação de gado na frente da estrada da Picadinha, avalia que o escoamento da produção será “200% melhor” do que é atualmente, quando a obra ficar pronta. “Vai reduzir o tempo para chegar a Dourados e teremos condições muito melhores para levar nossos grãos”, contou.
Ele completa que tem muitos gastos com estragos e manutenção dos caminhões, devido a situação da estrada, que terá uma nova realidade no futuro. “Tem veículos que atolam, muitos pneus estragados e já teve até acidentes com caminhões tombando ao longo do trecho. Esta pavimentação será essencial”, disse.
Outra preocupação é com o transporte escolar das crianças. “Até chegar nas escolas na cidade passam por muita poeira, em temperaturas altas, e, por isso, essa melhoria na rodovia vai contribuir com todos, não apenas para escoar a produção”, avaliou Carlos Pgnocelli.
A produtora rural Edimeia da Silva Lima, 72 anos, tem a sede da sua fazenda em frente a construção da nova ponte de concreto e está ansiosa para ver a estrada toda pavimentada. “Estou aqui desde 1964, cheguei na região com 9 anos de idade. Esta obra do Governo vai nos ajudar muito, para acabar com a poeira, atolamento de caminhões, dispondo assim de uma estrada em ótimas condições”, recordou.
A caminho da Fazenda Bom Sucesso, onde faria o carregamento de milho até o Rio Grande do Sul, o motorista de carreta, André Delazari, ressaltou que a obra de pavimentação vai facilitar o transporte de grãos na região. “Vai adiantar nosso serviço, com uma rodovia em boas condições para levar a produção, sem danificar os caminhões e reduzindo os buracos”, garantiu.