Ele tem uma extensa ficha criminal e condenações por roubo, tráfico de drogas e homicídios. Em 2006, foi preso pela morte do advogado William Maksoud Filho, crime pelo qual já foi condenado. Meses depois, coordenou a rebelião que resultou na morte do interno Fernando Aparecido do Nascimento Eloá. A rebelião começou em São Paulo, chegou a Mato Grosso do Sul e se espalhou por quatro cidades do Estado, Corumbá, Dourados, Três Lagoas e na Capital. Mas foi na Máxima que a cena mais emblemática daquele 14 de maio de 2006 aconteceu.
Grupo de presos do PCC em cima do telhado da unidade e nas mãos, uma cabeça decapitada e carbonizada, amarrada por uma camiseta. Mesmo sendo identificado como a liderança do homicídio, Tio Arantes cumpria pena no regime semiaberto, quando voltou a ser preso em 2010, desta vez, em uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), suspeito de comandar um esquema de tráfico de drogas de dentro da Colônia Penal.
Dois anos depois, o suspeito recebeu o benefício de progressão de pena e voltou para o semiaberto, até ser liberado e novamente preso em 2016. Em abril de 2017, foi novamente preso, desta vez, por tráfico de drogas, mas 12 dias depois, foi absolvido pelo crime e voltou às ruas. Então, voltou a ser preso em Campo Grande, por envolvimento com a explosão dos caixas eletrônicos do Banco do Brasil, dentro do Parque de Exposições Laucídio Coelho.
Em 2018, foi alvo da Operação Echelon, que cumpriu mandados em Mato Grosso do Sul contra o PCC. Na época, ele estava preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Além das várias passagens, ligações interceptadas durante a Operação Fénix, deflagrada pela Polícia Federal, provaram o envolvimento do suspeito, e de toda a família, com o traficante Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira-Mar”, no período em que ambos estavam presos no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Com informações do site Campo Grande News