O empresário campo-grandense Jamil Name Filho, 43 anos, mais conhecido como “Jamilzinho”, que está preso desde o dia 27 de setembro de 2019 sob a acusação de chefiar milícia armada responsável por inúmeras execuções em Mato Grosso do Sul, não conseguiu, ontem (30), acompanhar o sepultamento do pai, o também empresário Jamil Name, 82 anos, por meio de videoconferência direta do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Ele foi impedido pelo juiz federal Walter Nunes da Silva Junior de participar presencialmente da cerimônia fúnebre e, devido às várias audiências de um dos processos dos quais figura como o réu na Operação Omertà, também não conseguiu acompanhar de sepultamento de forma remota. Ao todo, Jamilzinho ficou mais de 8 horas ouvindo, por meio de videoconferência direta do Presídio Federal de Mossoró, testemunhas de acusação por chefiar organização criminosa.
Embora a Justiça tenha autorizado Jamilzinho a assistir o funeral do pai usando a mesma tecnologia, isso não aconteceu. O advogado dele, Luiz Gustavo Bataglin, comentou durante a sessão de depoimentos, à tarde, que a transmissão, a cargo dos filhos do cliente, acabou não dando certo. Com informações do site Campo Grande News