Após dois episódios de suspeita de “fungo negro” em Mato Grosso do Sul, finalmente o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da doença no Estado, porém, a Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda aguarda o resultado da análise das amostras dos dois pacientes, enviadas desde o dia 31 de maio, quando o primeiro caso suspeito foi notificado.
Segundo o jornal O Estado MS, até o momento 53 casos de mucormicose foram registrados no Brasil. Destes, 19 ocorreram após os pacientes terem contraído Covid-19 e um deles em Mato Grosso do Sul, no entanto garantiram que não tem informações do paciente.
Até o momento, o Estado identificou dois possíveis casos, o primeiro deles, foi notificado no dia 31 de maio, um homem de 71 anos.O paciente estava internado no Hospital do Pênfigo, em tratamento da Covid-19, e morreu no dia 2 de junho. O homem tinha diabetes, hipertensão e histórico de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
O segundo caso é o de um paciente de Corumbá, 50 anos, que também testou positivo para o novo coronavírus e possui histórico de obesidade e hipertensão. O CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde), notificou a segunda suspeita do fungo negro no dia 2 de junho e, no dia 10 deste mês, os resultados das amostras coletadas poderiam levar entre 15 até 30 dias para ficarem prontos.
De acordo com o Ministério da Saúde, os demais casos confirmados de fungo negro no Brasil em pacientes com Covid-19 foram registrados no Amazonas (01), Bahia (01), Goiás (03), Ceará (01), Pará (01), Pernambuco (01), Rio de Janeiro (01), Rio Grande do Norte (01), Rio Grande do Sul (03), Santa Catarina (02) e São Paulo (03).