Durante audiência por vídeo realizada ontem (15) por mais de 8 horas, o empresário campo-grandense Jamil Name Filho, 43 anos, mais conhecido como “Jamilzinho” e que está preso desde o dia 27 de setembro de 2019 pelo crime de chefiar milícia armada responsável por várias execuções em Mato Grosso do Sul, interferiu na fala do delegado de Polícia Civil, João Paulo Sartori, e chegou a chamá-lo de “sociopata”.
O juiz Roberto Ferreira Filho, titular da 1ª Vara Criminal, primeiro advertiu o réu e, para fazer com que ele parasse de dizer impropérios, mandou cortar o áudio vindo do Presídio Federal de Mossoró (RN). No fim da tarde, Jamilzinho pediu a palavra novamente e desculpou-se com o magistrado e com os advogados participantes da sessão.
Porém, ele não citou João Paulo Sartori, atualmente em licença para fazer mestrado na Espanha. “Eu errei, sou humano”, declarou. O magistrado aceitou as escusas, mas lembrou que a pessoa alvo da ofensa tem o direito de tomar providências caso queira.
O juiz também ouviu o delegado titular do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), Fábio Peró. Na semana que vem, mais dois delegados vão falar das apurações da Omertà envolvendo duas famílias poderosas no Estado, os Name, e os Georges, de Ponta Porã. Ambas são apontadas como líderes de organizações criminosas. Com informações do site Campo Grande News