Pistoleiros contratados por traficantes de drogas fizeram mais uma vítima na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Trata-se do brasileiro Jonas Fernando Alves, 39 anos, que foi executado a tiros no fim de semana na Estância San Jorge, na localidade na zona rural de Sargento José Félix López, cidade paraguaia próxima à fronteira com Bela Vista (MS).
Com essa morte, o número de execuções na região chega a 81 somente neste ano, sendo 14 mortes em janeiro, 10 em fevereiro, 21 em março, 8 em abril, 18 em maio e 10 em junho. De acordo com informações da Polícia Nacional do Paraguai, entre seis e oito homens armados chegaram à propriedade rural com armas de grosso calibre, uniformes camuflados e com os rostos cobertos.
Eles passaram a atirar contra as pessoas que estavam no local e Jonas Fernandes Alves foi atingido. Além disso, a mulher dele, Elis Regina de Lima, 38 anos, foi alvejada na cabeça, mas, foi socorrida e levada para o Hospital Regional de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), onde não corre risco de morte.
Ainda segunda a Polícia Nacional do Paraguai, o crime seria uma vingança dos traficantes de drogas da região contra o capataz brasileiro, já que ele ajudou às autoridades locais a desmontarem os acampamentos utilizados pelo narcotráfico no Parque Paso Bravo.
Os pistoleiros atacaram no dia em que a vítima realizava uma festa e o alvo seria apenas Jonas Fernandes Alves, pois, assim que ele foi identificado, os criminosos abriram fogo, atingindo a esposa dele por estar próxima, poupando os demais convidados.