Alvo de ação derivada da 6ª fase da Operação Omertá, desencadeada em 2 de dezembro de 2020 e que foi responsável por cumprimento de 13 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão, incluindo endereços do político, e ainda o bloqueio de bens no valor de R$ 18 milhões, ele estava com as contas bloqueadas há três meses.
Para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), o valor de R$ 18 milhões equivale à movimentação de um ano da estrutura que, segundo apurado pela força-tarefa da Polícia Civil, usava a empresa da família Name para acobertar a exploração do jogo. Nessa ação, Jamilson Name responde por organização criminosa, lavagem de dinheiro e exploração do jogo do bicho.
O parlamentar chegou a usar tornozeleira eletrônica por um mês e retirou na semana passada em cumprimento a entendimento da Assembleia Legislativa determinado pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). A decisão sobre o desbloqueio da conta bancária pessoal foi tomada sexta-feira passada (5) e, segundo o deputado, a movimentação já foi liberada.
Ele teve busca na sua casa e no seu escritório, além da empresa de título de capitalização Pantanal Cap, que acabou sendo lacrada. A defesa, a cargo do advogado Gustavo Passareli, tenta desbloquear ainda a conta da empresa, mas isso não foi decidido pelo juiz. Foi dada uma fazenda em garantia para liberar a conta. Com informações do site Campo Grande News