O delegado Gustavo Adolpho Bianchi Ferrari, titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), revelou ontem (3) ao secretário nacional de Políticas Sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora, que o fim do consórcio com a Polícia Federal vai enfraquecer as investigação das apreensões de droga em Mato Grosso do Sul.
Gustavo Bianchi Ferrari explicou que as drogas apreendidas em Mato Grosso do Sul não são produzidas no Estado e por isso seria responsabilidade da Polícia Federal a investigação, no entanto um consórcio entre as corporações permite que a Polícia Civil assuma os casos. “Nós não produzimos droga no Estado, então essas drogas vêm de fora, por isso são responsabilidade da Polícia Federal, mas temos um consórcio para que a investigação seja feita pela Polícia Civil”, declarou ao site Campo Grande News.
No entanto, esse consórcio entre as duas corporações terminou no fim de 2020 e não foi renovado até o momento e por isso a Polícia Civil não recebe mais repasse para manter as investigações das drogas apreendidas no Estado pela Polícia Civil. Ele explicou que conversou informalmente com o secretário nacional porque, como acabou o consórcio ano passado e não foi renovado, a Polícia Civil não recebe verba para manter as investigações sobre as drogas apreendidas.
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