Com essas mortes, o número de execuções na região chega a 121 somente neste ano, sendo 8 mortes em janeiro, 10 em fevereiro, 12 em março, 8 em abril, 7 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 11 em agosto, 16 em setembro, 15 em outubro, 17 em novembro e 3 em dezembro. As primeiras informações davam conta que Michel Pinto e a esposa, de 30 anos, tinham sido atingidos pelos disparos, porém, a menina de 9 anos também acabou sendo ferida e veio a falecer, assim como o pai.
Por volta das 22h30, a família estava em uma camionete Toyota, prata, quando foi surpreendida pelos atiradores. A princípio os disparos começaram ainda em território brasileiro e o motorista tentou fugir, mas acabou atingido e perdeu o controle da camionete. O casal e a filha foram socorridos, mas o homem e a menina morreram, enquanto a mulher está em estado grave no Hospital Regional de Ponta Porã.
Durante as investigações da morte do policial civil Wescley Vasconcelos, de 37 anos, em Ponta Porã, Michel Pinto chegou a ser preso com armas de fogo. A execução aconteceu em 6 de março e o crime foi ligado a Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, mais conhecido como “Minotauro”, além da esposa dele, Maria Alciris Cabral Jara. A princípio, o crime teria sido arquitetado pelo PCC na disputa pelo controle da fronteira entre Brasil e Paraguai.