A Polícia Nacional do Paraguai prendeu, ontem (20), um dos suspeitos de envolvimento no assassinado do empresário paraguaio Cristóbal Rojas, o “Nenê”, sócio de casas de câmbio na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Gustavo Genaro Gayoso, de 31 anos, como foi identificado, guardava uma pistola calibre 9 mm e celulares, que foram apreendidos.
Ele estava escondido em uma casa no centro de Salto del Guairá, cidade paraguaia que faz fronteira com Mundo Novo (MS). Conforme as investigações, Gustavo Gayoso deu apoio logístico para a dupla que sequestrou e assassinou o empresário.
No dia do crime, também acompanhou os autores com na própria caminhonete, uma Fiat Strada, e ainda vigiou a rotina da vítima. Preso, afirmou à Polícia que foi forçado a colaborar com os criminosos, que depois da execução fugiram para o Brasil.
Aos 57 anos, Cristóbal Rojas foi sequestrado na tarde de terça-feira (15), torturado e executado a tiros. O corpo foi encontrado no dia 17 de setembro, em uma estrada rural de Salto del Guairá. “Dom Nenê”, como era conhecido, era dono de um dos principais shoppings da cidade paraguaia.
O promotor de Justiça Christian Bartomeu, que acompanha as investigações, relatou a suspeita de ligação da morte com a lavagem de dinheiro. Ele afirmou que o empresário e seus irmãos tentavam vender as ações que possuem em casas de câmbio, mas não quis confirmar se uma dessas empresas seria a Zafra Câmbios, localizada em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS).