Os soldados do Exército do Paraguai que faziam a segurança na fronteira do país vizinho com Mato Grosso do Sul e impediam a entrada ou saída da população nos dois sentidos em razão da pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19) “sumiram”.
Presentes na Linha Internacional desde março quando o Governo do Paraguai decretou o fechamento da fronteira, os militares desapareceram e não são mais vistos fazendo o patrulhamento entre o Brasil e o Paraguai.
Com isso muita gente tem aproveitado para cortar o arame que foi colocado para impedir a circulação de pessoas entre Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero (PY).
Em alguns pontos onde estão estabelecidas bases militares foi possível observar barreiras com pneus e arames arrancados e sem nenhuma fiscalização.
Segundo informações preliminares, o efetivo militar que reforça a barreira em Pedro Juan Caballero foi designado para outra missão no interior do país e deve retornar.
De acordo com relatos extraoficiais, os militares reforçam o Comando de Operações de Defesa Interna (CODI) na localidade de Arroyito, no Departamento de Concepción, na busca pela libertação do ex-vice-presidente Óscar Denis Sanchez e do capataz da fazenda do político Adélio Mendoza, de 21 anos, que foram sequestrados na tarde de quarta-feira (9) por membros do grupo revolucionário Exército do Povo Paraguaio.