Levado para Assunção, capital do Paraguai, logo depois de ter sido preso no dia 1º de maio em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), como sendo o suposto mandante da execução do jornalista brasileiro Lourenço Veras, o “Léo Veras”, o novo “chefão” da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) na região fronteiriça, Waldemar Pereira Rivas, mais conhecido como “Cachorrão”, terá de voltar para o local onde foi detido pela Polícia.
O juiz Martín Areco, de Pedro Juan Caballero, determinou o regresso do perigoso bandido para participar de uma audiência a respeito do assassinato de Léo Veras em 12 de fevereiro deste ano na cidade.
De acordo com o Ministério Público do Paraguai, Cachorrão teria organizado a morte do jornalista brasileiro a pedido do narcotraficante Ederson Salinas Benítez, mais conhecido como “Ryguasu”, que chegou a ser preso em Ponta Porã por uma briga no trânsito e porte ilegal de arma de fogo, sendo levado para Dourados (MS), mas, após alguns dias, pagou fiança e foi colocado em liberdade.
Ryguasu seria libertado horas depois de ter sido preso em Ponta Porã, mas, devido a uma reportagem do jornalista Léo Veras em seu site advertindo sobre a dupla identidade do criminoso, foi levado para Dourados.
Em decorrência disso, Ederson Benítez determinou que Cachorrão, que seria o seu braço direito na fronteira no controle do PCC, desse fim ao jornalista. Após ter sido preso no último dia 1º de maio, Waldemar Pereira Rivas foi levado para Assunção para evitar uma possível tentativa de resgate, o que pode ocorrer agora com o retorno dele a Pedro Juan Caballero.