A coisa ficou ruim para o lado dos empresários do ramo de farmácias em Campo Grande. Uma fiscalização realizada pelo Procon constatou, em sete farmácias e drogarias da Capital, inúmeros problemas, entre os quais produtos expostos sem precificação, com validade expirada e, ainda, com preços ou validade apagados ou rasurados.
Após dois dias de visitas aos estabelecimentos, os fiscais encontraram irregularidades em duas unidades da Rede Drogasil, uma na Rua Padre João Crippa, 1.232, e outra na Avenida Mato Grosso, 4.062, duas da Rede Pague Menos, uma na Avenida Mato Grosso e outra na Avenida Ernesto Geisel, duas da Rede Freire de Drogarias, uma na Avenida Tamandaré e outra na Avenida Mato Grosso, e uma da Preço Popular.
Segundo o Procon, as irregularidades foram repetidas na maioria dos estabelecimentos, tais como diversos produtos sem informações de preços, como toucas de banho, polivitamínicos, escovas de dentes, tipoia estofada para imobilização do braço, protetor labial, lenços humedecidos e chupetas.
Já com prazo de validade expirados foram encontradas 10 latas de decomposto lácteo, seis de cereais para alimentação infantil, 12 unidades de desodorantes loção hidratante e colônia suave para uso infantil. Configurando desobediência à boa relação de consumo, não foram encontradas placas que orientassem os consumidores à prática de exigir a devolução integral de troco em espécie.
Além disso, não tinha informação que demonstrasse a existência de exemplar de Código de Defesa do Consumidor para consulta, bem como placas incompletas a respeito de pessoas com direito a atendimento prioritário, uma vez que, na maioria dos casos, não constava entre estas os portadores de autismo. Em razão das irregularidades, todas foram autuadas.