Para a turma de servidores públicos e bancários, o ano de 2020 promete mais dias de descanso do que em 2019. Dos 12 feriados nacionais, 11 caem em dias de semana e 10 podem ser emendados com sábados e domingos, fazendo a famosa “ponte”. Além disso, essa “contabilidade” não inclui os feriados estaduais, que neste ano caem em um sábado e um domingo (10 e 11 de outubro), e os municipais, que, no caso de Campo Grande, os dias 13 de junho (Dia de São Antônio), que cairá em um sábado, e 26 de agosto, quando se celebra o aniversário de Campo Grande, vai cair em uma quarta-feira.
As exceções aos feriados colados ao fim de semana são 1º de janeiro (Confraternização Universal), caindo em uma quarta-feira; 21 de abril (Tiradentes), que será em uma terça-feira; e Corpus Christi (11 de junho), que sempre cai às quintas-feiras 60 dias após a Páscoa. Páscoa e Carnaval são feriados alongados em todos anos. A Paixão de Cristo (sexta-feira) será no dia 10 de abril. A segunda-feira e a terça-feira de Carnaval cairão nos dias 24 e 25 de fevereiro, respectivamente.
Além desses dias, os brasileiros poderão emendar com o fim de semana o Dia do Trabalho (1º de maio), que cai em uma sexta-feira, assim como o Natal (25 de dezembro). Para quem não gosta das segundas-feiras, a boa notícia é que os feriados da Independência do Brasil (7 de setembro), de Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e de finados (2 de novembro) cairão nesse dia da semana.
Com tanto feriado, há quem preveja perdas econômicas. O varejo nacional deve deixar de faturar R$ 11,8 bilhões em 2020 por causa de feriados nacionais e pontes ao longo do ano. O total é 53% maior do que a perda prevista para 2019, de R$ 7,6 bilhões, segundo cálculo da Federação do Comércio de São Paulo.
Outros setores de atividade econômica festejam, como é o caso do turismo. No ano passado, os feriados prolongados resultaram em 13,9 milhões de viagens, que injetaram R$ 28,84 bilhões na economia brasileira, conforme soma do Ministério do Turismo (MTur). Segundo a pasta, o feriado de [1º de] maio movimentou [em 2019] R$ 9 bilhões na economia e resultou em 4,5 milhões de viagens.
Já o 12 de outubro foi um dos mais movimentados do ano, com a realização de 3,24 milhões de viagens domésticas e impacto econômico de R$ 6,7 bilhões nos destinos visitados. O MTur ainda não fez projeção do impacto dos feriados de 2020 em venda de passagens, hospedagens e passeios.
A verdade é que, para um país em eterna crise financeira, o excesso de feriado dá uma freada grande na economia, inibindo a geração de riquezas, mas, em uma nação onde a corrupção comanda, o que são 9 dias de feriados nacionais, não é mesmo?
Vai vendo!!!