Jamilzinho não vai pro RN por ‘problemas técnicos’ e informações erradas deixam imprensa “vendida”

A principal notícia estampada nos principais meios de comunicação do Estado no começo da manhã desta terça-feira (29/10) foi a possível transferência de Jamil Name filho de Campo Grande para Mossoró, no RN.

Aos poucos as matérias foram pulverizadas do noticiário por informações desencontradas que davam contam que  o rapaz teria saído da prisão, ido para o aeroporto e não teria embarcado.

A TV Morena chegou a mostrar em seu noticioso matinal um avião decolando com a possível presença de Name filho. Na hora do almoço se retratou do fato.

TRANSFERÊNCIA

 O juiz Mário José Esbalqueiro, da 1ª Vara da Execução Penal, comunicou que, prevista para ter sido realizada na madrugada desta terça-feira (29), não foi feita a transferência por “questões técnicas”.

Segundo o magistrado, que autorizou a ida Jamilzinho para o sistema penal federal depois da descoberta de plano de ataque ao delegado de Polícia Civil Fábio Peró, quando o preso estava no CT (Centro de Triagem) Anízio Lima, em Campo Grande (MS), juridicamente, estava tudo definido para a transferência, mas houve dificuldade em garantir a segurança da operação em voo comercial, como seria feito.

A nova data não será divulgada, como é praxe, igualmente pelos riscos apresentados. Durante a madrugada, no horário previsto para a ida de Jamilzinho, só a Latam e a Azul têm voos marcados, mas ambas não forneceram informações. A apuração da reportagem do Campo Grande News é de que o preso não estava entre os passageiros do voo da Latam neste horário.

O Depen (Departamento do Sistema Penitenciário), responsável pela operação, não se manifestou, mas, normalmente, o órgão só fala de transferências quando são concretizadas. Com a operação cancelada, Jamil Name Filho continua no Presídio Federal de Campo Grande, onde também está o pai dele, o empresário Jamil Name, 83 anos, e os policiais Vladenilson Olmedo, 63 anos, e Márcio Cavalcanti, 60 anos. Pai e filho são apontados como chefe de organização criminosa dedicada a execuções em Campo Grande e os policiais seriam do núcleo de gerência.