As ligações prá lá de perigosas entre os envolvidos com a Família Name, que controla o “jogo do bicho” no Estado e formou uma milícia para servir de braço armado do grupo, não para de aumentar. Agora, conforme o site Campo Grande News, o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, 60 anos, preso na “Operação Omertà”, fazia a escolta do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, 70 anos, durante a campanha eleitoral para governador em 2018.
O juiz, aliás, é o advogado de defesa de Everaldo, detido no dia 27 de setembro, suspeito de envolvimento com grupo de milicianos comandados por Jamil Name e Jamil Name Filho, o Jamilzinho. Na primeira entrevista ao site sobre a relação com o policial, logo depois das prisões, Odilon disse apenas ter certeza da inocência de Everaldo e que não há qualquer indício de culpa do policial.
“Conheço seu trabalho há duas décadas, em grandes operações vinculadas à vara onde eu era juiz”, afirmou, sem citar a escolta durante a campanha. Em pelo menos duas ocasiões, Everaldo Monteiro de Assis fez a segurança do juiz federal aposentado e, em uma delas, na votação no segundo turno das eleições, ele aparece ao lado de Odilon no dia 28 de outubro de 2018.
Hoje, ao ser novamente questionado, Odilon de Oliveira desconversou sobre os serviços de Everaldo. “Policiais federais do Brasil inteiro e de quase todos de Mato Grosso do Sul, por muitos anos, fizeram minha segurança pessoal, escalados por Brasília”, respondeu.
O juizão não anda tendo sorte com os seus subordinados, pois também está tendo problemas na Justiça por causa do primo Jedeão de Oliveira, que trabalhou com ele na 3ª Vara Federal de Campo Grande, condenado a 41 anos de prisão em regime fechado pelo crime de peculato.
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