Um carregamento de 75 quilos de dinamite em gel destinado a membros da organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) foi apreendido neste fim de semana em uma operação policial na Rota V, a 20 quilômetros de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS).
O lote de explosivos foi comprado no Brasil por meio do escritório da Direção de Material de Guerra do Paraguai (DIMABEL) e distribuído em 54 unidades, que foram transportadas por Emilio Ortega Arévalo, 27 anos, que foi preso com o carregamento.
Segundo o relato dos investigadores, a apreensão foi possível graças a uma chamada telefônica anônima, dando conta de que um membro do PCC compraria a dinamite de Ortega, que receberia R$ 35 mil quando entregasse a carga.
No entanto, os agentes montaram uma barreira a cerca de 20 quilômetros antes da cidade e, quando o suspeito viu o posto policial, desceu do veículo em que estava e tentou fugir a pé, mas foi preso pela Polícia.
Membros do PCC usaram explosivos semelhantes em 5 de abril em um violento ataque à agência do Banco Sincredi em Coronel Sapucaia (MS), que faz fronteira com a cidade paraguaia de Capitán Bado, e o no dia 24 de abril de 2017 no ataque à Prosegur, em Ciudad del Este, no Paraguai, quando levaram US$ 11,7 milhões.