Desde o dia 8 de abril a conta de energia elétrica em Campo Grande e mais 73 municípios de Mato Grosso do Sul está, em média 12,39% mais cara, sendo 12,48% para baixa tensão (residências) e de 12,16% para alta tensão (indústrias), conforme reajuste aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para os 74 municípios atendidos pela Energisa no Estado.
Apesar da significativa alta, o prédio do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) está esbanjando energia com 12 refletores acesos durante toda noite, gerando despesa desnecessária. Pior é que o prédio vizinho ao TRE/MS, o do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), dá o bom exemplo, deixando apenas um refletor acesso para poupar energia.
Enquanto o Imasul abraçou o “Abril Verde”, campanha para sensibilizar empregadores, trabalhadores, sindicatos e autoridades, alertando para a prevenção de acidentes de trabalho, um problema que atinge milhares de brasileiros todos os anos, o TRE/MS adotou o “Abril no Vermelho”, aumentando o consumo de energia justamente no mês em que a conta teve um reajuste de quase 13%.
Em tempos de vacas magras no Governo do Estado, o Tribunal Regional Eleitoral poderia dar exemplo e também reduzir o custeio da máquina, afinal de contas, economizar não custa nada. Já dizia aquela velha campanha: se poupar, não vai faltar.
Vai vendo!!!!