O narcotraficante brasileiro Sergio de Arruda Quintiliano Netto, mais conhecido como “Minotauro”, que foi preso na segunda-feira (4) em Balneário Camboriú (SC), deve ser transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Mossoró (RN), onde já está preso o seu principal inimigo, o também narcotraficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão.
“Minotauro”, que foi preso pela Polícia Federal do Brasil em um resort de luxo em Balneário de Camboriú, seria mantido sob custódia em uma prisão de segurança máxima até que seja levado para uma penitenciária federal. O possível local de confinamento de Minotauro seria a Penitenciária Federal de Brasília (DF), mas a outra opção mencionada é a cidade de Mossoró, localizada no Estado do Rio Grande do Norte, onde já está Pavão.
Sergio de Arruda Quintiliano Netto começou a comandar a região de fronteira do Paraguai com o Brasil recentemente depois de se livrar dos últimos tentáculos que o outro “patrão”, Jarvis Chimenes Pavão, tinha por lá. Nos últimos três meses, Minotauro praticamente exterminou o clã Pavão na área entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, quando desferiu pelo menos uma dúzia de golpes.
Entre os principais ataques do Minotauro contra o clã Pavão está o assassinato da advogada Laura Casuso, a de um de seus tios, Francisco Chimenes, conhecido como Chico, e o de seus administradores, Gustavo Cardozo Alvarenga, o “Comandante”. Ele também tentou matar um sobrinho de Jarvis e causou a prisão de outro.
Paradoxalmente, Minotauro agora podia ficar em prisão Mossoró, uma das cinco prisões federais no Brasil e onde Pavão permanece desde que foi extraditado do Paraguai em dezembro de 2017. Embora a Polícia Federal se recusou a revelar o local de detenção “Minotauro” por razões de segurança, algumas fontes disseram que Mossoró será mesmo o destino dele, que foi preso em uma operação que não precisou de um único tiro e resultou na apreensão de milhares de dólares e reais em dinheiro.