Se existe uma situação nos Governos que é algo aparentemente invisível é a tal de “meritocracia”.
Pelo menos era no Governo tucano de Reinaldo Azambuja.
A meritocracia – predomínio numa sociedade, organização, grupo, ocupação etc. daqueles que têm mais méritos (os mais trabalhadores, mais dedicados, mais bem dotados intelectualmente etc.), está visível agora dentro da governadoria.
O capitão dessa mudança é o novo “homem-forte” do Parque dos Poderes, Eduardo Ridel – Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratética (Segov), que passa a ser a referência desse segundo mandato de Azambuja.
Como ninguém governa sozinho e com a função de cuidar do bom funcionamento da máquina do Estado, Riedel tomou para si a responsabilidade de, primeiramente, colocar ordem na casa e melhorar dois setores de extrema sensibilidade.
Tratam-se da Subsecretaria de Comunicação e a Superintendência de Licitação e Compras.
A primeira responsável pelo investimento em publicidade, onde o orçamento chega a cerca de R$ 80 milhões por ano e foi justamente ali, onde o primeiro mandato de Azambuja sofreu duras e ácidas críticas.
Já o segundo setor mencionado também virou alvo de denúncias em licitação e concursos direcionados.
Os dois superintendentes que passaram por lá nos 4 anos foram afastados sob chuva de denúncias.
Para não sofrer um revés nessa nova administração. Eduardo Riedel tomou para sim a responsabilidade e fez questão que esses setores tivessem a sua mais clara digital.
Para tanto escalou dois dos seus mais confiáveis assessores.
O primeiro, Sérgio Luiz Gonçalves, guindado da coordenação política da Segov.
A segunda, Ana Carolina Araújo Nardes, que deixou a chefia de gabinete.
Pronto, aí estão dois exemplos claros de meritocracia a qual Eduardo Riedel fez questão de instituir.
Pessoas que sempre usufruíram de grande credibilidade e confiança do Secretário e que agora, elevados a cargos estratégico, tem o dever de mostrar competência e controle sobre seus setores, mesmo porque, a excelência de trabalho por lá vai ser sobrada de cima para baixo.
O governador Reinaldo Azambuja deu a missão, Eduardo Riedel está cumprindo com a maior competência e meritocracia, coisa rara dentro de setores públicos.
Nessa sociedade, a meritocracia dita as regras. Nela as posições hierárquicas devem ser conquistadas com base no merecimento, considerando valores como educação, moral e aptidão.
O Secretário sabe bem disso, tanto é que os novos colaboradores foram escolhidos com os mais seletos critérios, tendo um se destacado.
A confiança.
Afinal quando se trata de dinheiro público, todo cuidado é pouco!
Se a cara e o tom da administração está na Segov, Riedel tem a obrigação e competência para não desagradar Reinaldo.
Veja amanhã: o perfil dos dois novos cargos estratégicos de Riedel.