Um fiasco na política com passagem mais cômica que atuante na Câmara Municipal na última legislatura, o aprendiz de político Junior Coringa (PSD), volta a protagonizar cenas lamentáveis, agora na Câmara Federal, quando ocupou a vaga deixada pelo atual ministro Luis Henrique Mandeta.
Com a promessa de “fazer quatro anos em um mês”, só rindo disso mesmo, ele foi o campeão em gastos durante o recesso e chegou a usar quase o teto destinado ao gabinete.
96,7% da cota parlamentar torrando R$ 39.219,33 em 30 dias.
Como era de se esperar do senhor Coringa, nesse período ele não apresentou nenhum projeto de lei ou qualquer tipo de proposição, afinal, o Congresso estava em recesso.
Foram as férias do sonho do rapaz que aproveitou para tietar pessoas famosas, entre elas o cantor sertanejo Ségio Reis.
O segundo maior gasto foi de Zeca do PT, que perdeu a disputa para o Senado ficando em 5º e deixou o Congresso Nacional.
O petista já vinha mantendo gastos altos da cota desde novembro do ano passado.
Dos R$ 36,9 mil, o petista destinou R$ 20 mil para pagar o jornalista responsável pela elaboração do material de balanço do mandato. Outros R$ 15,5 mil foram destinados para a Ícone Pesquisa, responsável por sondagens eleitorais.
A aventura de Coringa por Brasília custou caro ao contribuinte. O deputado gastou R$ 16.185,49 com passagens aéreas. Ele conseguiu participar de reuniões, de solenidades com o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Apesar de não ter apresentado nada de concreto, nenhum projeto de lei, o deputado usou R$ 12 mil com divulgação. Ele usou o dinheiro para pagar jornais de bairro (R$ 4 mil), semanal (R$ 2 mil) e diário (R$ 2 mil), site de direita (R$ 2 mil) e rádio (R$ 1 mil).
Em relação ao colega de partido, Fábio Trad, que foi efetivado na vaga de Carlos Marun (MDB) e reeleito, o gasto vira uma fortuna. O deputado só gastou R$ 1.277,82, usado para passagem aérea e serviços postais.
Coronel Bittencourt (PRB) teve gasto de R$ 22,8 mil no mandato tampão. Ele usou R$ 12 mil, o mesmo valor de Coringa, para divulgação. Só que o valor foi pago a um site fundado em 2017. Outros R$ 7,8 mil foram utilizados com passagens de avião.
Carla Stephanini (MDB) usou R$ 21,1 mil da cota parlamentar. O maior desembolso, de R$ 10,1 mil foi com bilhetes aéreos. Outros R$ 8 mil foram pagos para uma empresa de comunicação de Minas Gerais.
No total, os deputados federais sul-mato-grossenses usaram R$ 169.867,39 da cota parlamentar em janeiro, conforme o portal.
Para alguns o valor é irrisório. Porém, qual a necessidade de se gastar todo esse dinheiro nas férias?
Com infos, O Jacaré..