O cerco ao ex-senador de todos, Delcídio do Amaral (PTC/MS), derrotado nas últimas eleições realizada no ano passado, voltou a se fechar. Primeiro a procuradora-geral da República Raquel Dodge pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 60 dias de prazo para as investigações do inquérito da Polícia Federal que, entre outras finalidades, tenta identificar quem é “Glutão”, suposto destinatário de propina paga pela empreiteira Odebrecht.
Agora, Raquel Dodge requereu ao Supremo o desarquivamento dos autos do processo relativo ao ex-assessor parlamentar do ex-senador Delcídio do Amaral (PTC/MS). Em novembro de 2016, Diogo Ferreira Rodrigues foi preso com o então senador e assinou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
Pelo acordo, Diogo Rodrigues ficou obrigado a pagar multa compensatória em favor da União e a prestar serviços à comunidade no Parque Nacional de Brasília. A medida busca verificar se os valores depositados a título de multa compensatória já foram revertidos em favor da União, conforme cláusula do acordo de delação, e se o colaborador cumpriu integralmente a prestação de serviços à comunidade.
Diogo Rodrigues apresentou folhas de frequência da prestação de serviços no Parque Nacional de Brasília, referentes a quatro meses – junho a setembro de 2016 -, do total de um ano a ser cumprido. Raquel pede que a 10ª Vara Federal do Distrito Federal encaminhe as folhas de frequência referentes a outubro de 2016 e aos meses seguintes até o fim do prazo da prestação de serviços.
A manifestação da PGR foi na Petição 6.049, autuada para homologação do acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Federal e Diogo. Se Raquel Dodge continua nessa toada, o ex-senador pode retornar à prisão antes do que imagina.
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