Uma armação que quase deu certo, mas, aos 45 minutos do segundo tempo, o sonho de uma aposentadoria sair em menos de um ano de “labuta” acabou frustrada.
Segundo informações repassadas ao Blog do Nélio, o ex-deputado estadual Flávio Kayatt, que foi empossado conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) no dia 13 de novembro do ano passado na vaga deixada pela conselheira aposentada Marisa Serrano, tentou requisitar a aposentadoria da Corte Fiscal depois de apenas três meses no cargo por motivos de problemas de saúde.
Exato, o “nobre” conselheiro desejava a aposentaria do cargo, cujos benefícios são os melhores possíveis, até o fim deste ano, abrindo, dessa forma, uma vaga para o atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Junior Mochi (MDB), que nem precisaria se desgastar nas eleições deste ano e já iria direto para a Corte Fiscal.
No entanto, os regimentos legais do TCE-MS impedem que o conselheiro Flávio Kayatt consiga a aposentadoria integral por motivo de doença. Caso insista com o pleito antes de completar cinco anos de TCE, ele perde o direito à aposentadoria integral e se aposentadoria pelo regime geral, o que financeiramente não compensaria para o ex-deputado estadual e isso acabou frustrando os “compadres”.
Agora, a única esperança de Mochi é que o atual presidente do TCE-MS, Waldir Neves, consiga se aposentar. Isso porque o conselheiro está morrendo de medo de perder a aposentadoria integral, o que pode acontecer com a aprovação da Reforma da Previdência, que extinguiria o benefício, já que, pelos trâmites legais, o presidente ainda tem mais 24 anos no cargo antes de se aposentar compulsoriamente porque a PEC da Bengala regulamenta a aposentadoria compulsória só aos 75 anos com proventos proporcionais.
Porém, como tudo pode mudar no balanço das horas, a dupla, ou melhor, o trio vai continuar com as pretensões de mamar na “teta” dos cofres públicos e essa história ainda não acabou.
Vai vendo!!!!