A Polícia e o Ministério Público do Paraguai realizaram várias incursões simultâneas em Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a cidade de Ponta Porã (MS), ontem (27), em busca de um suspeito que, de acordo com os investigadores, teria participação direta no ataque sangrento perpetrado por assassinos da organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) em Assunção, capital paraguaia, no dia 25 de outubro e que custou a vida de uma criança de 5 anos de idade.
O suspeito procurado pela Justiça é Anderson Román Valdez, que, de acordo com a investigação, teria participado diretamente no ataque que acabou com a vida do pequeno Gabriel Giménez e causou o suicídio de seu pai, William Giménez Bernal, 28 anos.
Os procedimentos de investigação foram encaminhados pelo promotor de Justiça Armando Cantero, da Unidade Antinarcóticos do Departamento de Amambay.
Embora Anderson Román não estivesse localizado em nenhum dos locais revistados, os investigadores obtiveram informações importantes em relação ao caso mencionado, além disso, eles coletaram evidências que serão analisadas mais tarde e servem para detectar o paradeiro do suspeito.
Dois dias após o ataque mortal, os investigadores prenderam os paraguaios Diego Niz Pérez, 28 anos, e Rony Maximiliano Román Ramírez, 25 anos, em Assunção, capital do Paraguai, bem como o brasileiro Bruno Henrique Reis de Oliveira, 35 anos.
Esse último seria o chefe dos pistoleiros do narcotraficante brasileiro Elton Leonel Rumich da Silva, 33 anos, também conhecido como “Galán”.