O motorista João Pedro da Silva Miranda Jorge, que se envolveu no acidente que terminou com a morte da bacharel em direito Carolina Albuquerque Machado, está foragido. De acordo coma polícia há indícios que sua própria família está o ajudando a se esconder.
Seu pai seria um grande executivo que trabalha na Sanesul e estaria direcionando o processo mesmo dentro da polícia.
Ele que é um “quase médico” tentou transferência para a UFMS no ano passado e foi reprovado.
João estaria machucado devido ao impacto e está fugindo do flagrante uma vez que existem testemunha que o acusam de estar embriagado na hora do acidente.
A polícia já está com imagens de câmeras de segurança próximas ao local do acidente e deve realizar novos exames periciais.
A caminhonete Nissan Frontier conduzida pelo autor trafegava a cerca de 160 quilômetros por hora na Avenida Afonso Pena. Em razão da alta velocidade, não foi capaz de desviar do veículo Fox ocupado por Carolina e o filho de três anos.
Já era mais de meia-noite e a mulher havia furado o sinal para acessar a Avenida Paulo Coelho Machado, no Bairro Chácara Cachoeira. Com o impacto, o Fox foi arremessado por cerca de 110 metros. Carolina não resistiu e morreu no local. O filho dela, de três anos, e o irmão do condutor da caminhonete, João Victor Miranda Jorge, 21, foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, mas sem ferimentos graves.
No local, testemunhas relataram que João Pedro desceu da caminhonete embriagado, falou ao celular e disse que havia sido orientado pelo pai a fugir às pressas, para que não fosse autuado em flagrante. Ele ainda não foi apresentado. O irmão dele relatou que ambos saíram na Frontier para passear nos altos da Afonso Pena e encontrar amigos. Ele alegou que todos os sinais estavam verdes, mas que não tinha noção da velocidade em que estavam se deslocando.