O serviço de inteligência da Polícia do Paraguai descobriu um suposto plano de motim na Penitenciária Nacional de Tacumbú, que serviria de pano de fugo para facilitar a fuga do traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que está preso no Grupo Especializado, em Assunção, capital do país vizinho, e deve ser extraditado para o Brasil no início de 2018.
Além disso, ainda conforme o serviço de inteligência, o motim também serviria para libertar traficantes detidos em Tacumbú que integram a quadrilha comandada por Pavão. A intenção é distrair a Força Pública do Grupo Especializado e enfraquecer a vigilância das instalações, o que seria usado para libertar o chefão do tráfico.
A Polícia também descobriu que, antes do tumulto, os homens ligados a Pavão realizariam ações similares a fim de estudar os tempos e os métodos de resposta da força policial e dos guardas. Jarvis Chimenes Pavão cumprirá sua sentença de lavagem de dinheiro em dezembro e será extraditado para o Brasil para atender a outra sentença relacionada a crimes relacionados ao tráfico de drogas, que seus advogados estão tentando curar durante meses com diferentes truques.
A Polícia Federal do Brasil já tinha informado há alguns dias sobre a existência de um plano de resgate para o narcotraficante, fato que ocorreu precisamente no dia seguinte após o Tribunal de Justiça do Paraguai confirmar a extradição do mafioso.