O ano de 2017 está sendo marcado pelo corte de gastos por parte do atual prefeito de Campo Grande, Marquito Trad. A cada novo dia, os servidores são surpreendidos por uma nova redução das despesas e a pasta da Educação é a que tem sofrido mais com a tesoura do prefeito.
Segundo denúncia enviada ao Blog do Nélio, os professores não aguentam mais os desmandos da Semed (Secretaria Municipal de Educação) e as incoerências têm tomado conta da administração como um todo.
Os professores garantem que as escolas da Reme (Rede Municipal de Educação) não têm mais papel sulfite e muito menos papel higiênico para colocar nos banheiros.
A merenda é precária, pois a única mistura entregue pela Prefeitura é frango e, mesmo assim, em uma quantidade bem abaixo da necessária. Frutas nem em sonho e verduras são entregues a conta gotas.
Muitas escolas não têm mais carteiras e cadeiras para os alunos sentarem para participar das aulas. Os diretores escolares não podem nem reclamar, pois o facão pode pender para o lado do pescoço deles.
As escolas não recebem os repasses da Prefeitura para a compra de materiais pedagógicos, limpeza e outros itens necessários para o ensino e aprendizagem dos alunos. As escolas não contam mais com giz para os professores passarem no quadro as atividades de aula. Sem contar, que as escolas estão despencando.
As salas estão superlotadas e sem ventilação adequadas. Diretores tiram dinheiro do bolso para suprirem as necessidades imediatas das escolas e não são ressarcidos pela Prefeitura.
Os professores até tentam dar boas aulas, mas sem giz não dá para passar o conteúdo no quadro e, sem cadeiras e carteiras, os alunos dividem as poucas que ainda existem na sala ou ficam de joelhos para realizarem algum tipo de registro.
Com tanta economia onde estão sendo aplicado o dinheiro da Educação? Onde está o dinheiro do Fundeb?