Como se trata de mais uma morte de um integrante de uma família humilde que teve o azar de ter pelas costas um Policial Federal dirigindo, provavelmente embriagado segundo testemunhas, o caso ultrapassa os 60 dias e sequer o inquérito saiu de seus procedimentos preliminares, apesar do delegado Eduardo Lucena afirmar que finaliza na próxima semana.
A polícia culpa a perícia e a perícia culpa a polícia.
O caso chocou a cidade de Naviraí, no sul do Estado no último dia 13 de março quando na madrugada quando Everton da Silva Pessoa, de 17 anos, morreu atropelado na Avenida Campo Grande, naquela cidade. Dois amigos que estavam com ele, de 17 e 18 anos, ficaram feridos e o motorista fugiu do local sem prestar socorro às vítimas.
O policial federal, Alexandre Cavalcanti de Oliveira, que atropelou e matou Everton, não prestou socorro e fugiu do local, sempre esteve à frente e peitando às autoridade de MS. Tanto é que se apresentou com seu advogado para depor três dias depois do crime.
Contou uma historia mirabolante sem ser questionado pela autoridade policial e no dia seguinte já foi embora para a cidade de Niterói, no RJ. (veja o depoimento no link abaixo)
O caso estava sendo mantido em sigilo pela Polícia Federal e pela Polícia Civil. As duas instituições se negaram em divulgar nada oficialmente sobre o caso assim como imagens do PF, que hoje é um fantasma para as famílias das vítimas em Naviraí.
Um vídeo é uma das peças chaves para revelar o que ocorreu na madrugada daquele dia 13 quando a irresponsabilidade tirou a vida de Everton.
O vídeo mostra os jovens caminhando e em seguida o policial dirigindo a 60 km/h passando pela lombada e em seguida ocorre o atropelamento dos três jovens .Alexandre fugiu do local deixando um corpo no asfalto.
Testemunhas contaram a polícia que viram o policial bebendo horas antes do atropelamento, o que reforça a suspeita de que ele estava embriagado dirigindo a viatura oficial da PF quando atropelou um grupo de jovens que saíam do mesmo show sertanejo no qual Alexandre Oliveira também estava.
Esses depoimentos são fundamentais para que o caso se esclareça.
A princípio a Polícia Civil de Naviraí deveia denunciar o policial por homicídio doloso, aquele onde há a intenção de matar. Ao beber e dirigir, ele assumiu o risco, o que acabou na morte do jovem Everton.
Mas, agora a história é outra, já pode ser doloso, sem a intenção de matar.
Provavelmente se a vítima fosse filho de um Policial Federal, o desfecho já haveria ocorrido e usando a letra da lei, sem dó nem piedade.
Vai vendo….
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Abaixo você acompanha matérias já publicadas pelo Blog do Nélio.
Não dá para acreditar!!! Mas é a verdade nua, crua e revoltante.
De acordo com uma consulta pela internet aparece uma situação impressionante.
O policial federal Alexandre Cavalcanti de Oliveira, que na madrugada da segunda-feira, dia 13 de março, atropelou um grupo de jovens e matou Everton da Silva Pessoa, na cidade de Naviraí, no sul do Estado, está com a Carteira Nacional de Hasbilitação vencida há quase cinco anos.
Isso mesmo, o agente público que recebe dinheiro do contribuinte é um fora da lei e ainda usou o veículo oficial para ir a um show de música sertaneja e no seu retorno, “cansado” não viu pessoas na pista de uma avenida e passou por cima de uma e matou outra.
Chega a ser inadmissível para a Polícia Federal, que ainda detém boa credibilidade junto à sociedade, aceitar passivamente essa situação.
Não mesmo.
Apesar dos procedimentos administrativos, que quase sempre acabam mais protegendo os integrantes da corporação (como foi o caso recente do capitão da PM que apesar de condenado foi aposentado com R$ 10 mil de salário e que o Blog do Nélio publicou com detalhes) terem sitos tomados pela PF de MS, as famílias das vítimas querem muito mais, assim como toda a sociedade.
Hoje estamos acreditando piamente no trabalho da Polícia Civil de Naviraí e que possamos saber a verdade do que aconteceu naquela fatídica madrugada.
Um vídeo, que está acima postado, vai ajudar muito o trabalho dos policiais assim como o depoimento das testemunhas e o trabalho da perícia.
CNH vencida, carro oficial em show, depois do acidente viatura escondida na garagem e o PF se apresentando à polícia mais de três dias depois do ocorrido. Ingredientes cruéis de uma história e ceifou a vida de um jovem que nada tinha a ver com a irresponsabilidade de um policial que hoje está de volta ao Rio de Janeiro, onde mora, aparentemente incólume de tudo isso.
Não, não ficará assim senhor Alexandre e Polícia Federal, acreditem!!!!
Veja abaixo a última matéria sobre o caso e o link de duas outras.
Um matador sem rosto, frio e manipulador. Pelo menos isso está escrito no depoimento do policial federal, Alexandre Cavalcante de Oliveira.
Ele atropelou um grupo de pessoas com uma viatura oficial da PF em Navirai, no sul do Estado na madrugada de segunda-feira.
Veja o caso nos links abaixo:
Uma das vítimas foi o jovem de 17 anos Everton da Silva Pessoa que morreu no local, outra duas adolescentes também ficaram feridas.
Ontem, três dias depois dele comparecer na delegacia com um advogado para prestar depoimento, contou uma história que não dá pra acreditar. Detalhes no link acima.
O policial viu pelo retrovisor que bateu em pessoas, mesmo assim fugiu do local e escondeu a viatura. Ele havia saído de um show sertanejo, e o que é pior, foi ao local com a viatura da PF mesmo não estando a trabalho.
Disse que não bebeu. Eu duvido!
Ele admitiu o crime e vai responder por homicídio e lesão corporal culposa, quando não há intenção de matar, além de omissão de socorro e evasão do local do acidente. No Boletim de Ocorrência, os PMs que atenderam a ocorrência citam que o retrovisor direito do carro ficou no chão com o vidro trincado.
Mais uma prova de que seria impossível bater em algo na rua que não fossem pessoas.
Como “prêmio” a PF liberou Alexandre Cavalcante de Oliveira para retornar a sua residência na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.
Agora a polícia espera o trabalho da perícia e os depoimentos das testemunhas para só então mandar o inquérito para o Ministério Público Estadual e oferecer denúncia contra ele.
O Blog do Nélio tentou várias vezes falar com Alexandre, mas seu telefone celular estava desligando na manhã dessa sexta-feira (dia 17/03)
Enquanto isso, as famílias choram!!!!