Na madrugada do último dia 03 de maio de 2011, seis homens acusados de assassinatos a serviço da organização criminosa brasileira Primero Comando da Capital (PCC) foram resgatados da penitenciária regional em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha da brasileira Ponta Porã, por dezenas de bandidos que se mobilizaram utilizaram seis veículos para a ação.
O episódio causou um escândalo entre as autoridades do Ministério da Justiça, o que levou a um ataque dentro da prisão e que atingiu o próprio diretor da unidade?
O plano de fuga foi executado quando um grupo do PCC atacou com várias armas a entrada principal da penitenciária regional de Amambay, com sede em Pedro Juan Caballero.
Dois dos fugitivos, o paraguaio Emiliano Rojas Gimenez e o brasileiro Eduardo Romano Costa, conhecido como “Eduardo Feu da Silva”, respondem a processo no país vizinho por tentar matar o senador liberal Robert Acevedo, cometido em 26 de Abril de 2010 e que morreu o motorista e um segurança do parlamentar.
Os outros fugitivos foram: Aparecido Francisco Segovia, preso por matar a tiros Ramón Cantaluppi Arévalos, chefe de tráfego Pedro Juan Caballero, que ocorreu em 21 de dezembro de 2009;
Paulo Augusto de Souza, capturado por Senad em 2011, Diego de Oliveira Braga, último preso em 11 de fevereiro na capital de Amambay por suas ligações com grupos criminosos no Brasil, e Gerardo Francisco de Oliveira. Todos eles são considerados membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), a poderosa organização criminosa brasileira que aumenta cada vez mais a sua presença no Paraguai.
A polícia do Brasil foi acionada uma vez que os bandidos resgatados fugiram para o território brasileiro. Ou seja, circular pela faixa de fronteira está cada vez perigoso e mortal.