Acabou a mamata: Policial civil que fazia faculdade de Medicina e não ia trabalhar acaba exonerado

 Um mês depois que o Blog do Nélio denunciou que o escrivão da Polícia Civil Alexandre Marques Cabral, lotado em Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai, estudava durante o dia inteiro em uma faculdade de Medicina do país vizinho e poderia não estar cumprindo sua carga horário, foi confirmada, nesta terça-feira (2), pelo diretor-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, a exoneração do servidor.

No mês passado, Marcelo Vargas já tinha determinado que a Corregedoria da Polícia Civil investigasse a denúncia para esclarecer a veracidade e, dessa forma, tomar as medidas cabíveis. Hoje, o diretor-geral da Polícia Civil confirmou ao Blog do Nélio a exoneração do policial civil, que era escrivão da Polícia Civil do 1º Distrito e seria funcionário “fantasma” há mais de cinco anos.

O rapaz é filho de uma servidora do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Terezinha Cabral, que seria muito influente dentro do Governo do Estado, o que possibilitou ao filho cursar Medicina em tempo integral com um salário de quase R$ 10.826,20.

Hoje, Alexandre Cabral estaria morando na cidade de Gaspar, em Santa Catarina, onde faz estágio e, mesmo assim, ainda recebia os R$ 10,8 mil mensais como escrivão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Ele já teria sido condenado a perder o cargo público em razão de corrupção ativa, mas foi suspenso em 2014 e depois retornou com decisão judicial.

Demorou, né? O camarada está quase se formando e mamou nas tetas do Governo durante todo o curso. Isso que se chama de Bolsa Universidade, realmente, o Estado é uma mãe!!!!