A Polícia do Brasil prendeu, na região de fronteira entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (Paraguai), o médico de nacionalidade paraguaia Freddy Verá, diretor de um centro médico na faixa de fronteira, por tráfico de drogas. Ele foi preso na quinta-feira (6) nas primeiras horas da manhã na casa que aluga em Porto Murtinho e estava de posse de uma certa quantidade de pasta base de cocaína, de acordo com o relatório da Polícia enviada ao consulado paraguaio na cidade pelo cônsul Cesar Fiori.
A Polícia brasileira prendeu uma pessoa na cidade com posse da droga e essa revelou que comprou a droga junto ao médico paraguaio. Fontes próximas a Freddy Verá informaram que a Polícia estava vigiando ele já de longa data porque dava sinais de ser um traficante de drogas.
Freddy Verá é natural de Pedro Juan Caballero e durante vários anos atua como diretor da saúde de Carmelo Peralta. O que mais chamou a atenção para os investigadores da Polícia do Brasil era a vida de ostentação que supostamente o médico tinha.
Outra fonte confirmou as suspeitas de que vários parentes do médico são acusados de tráfico de drogas, alguns até já cumprido pena de prisão. Os moradores da comunidade chaqueña foram surpreendidos com a prisão de jovem médico, que eles consideram um bom profissional.
O cônsul paraguaio disse que foi disponibilizado ao médico um advogado, mas esse preferiu contratar outro particular. A comunidade de Carmelo Peralta fica a cerca de 650 quilômetros de Assunção, capital do Paraguai, e faz fronteira com a cidade de Porto Murtinho, que é separado pelo Rio Paraguai.
Situação complicada
A situação legal do diretor do centro de saúde de Camelo Peratal, Freddy Verá, que foi preso na quinta-feira na cidade brasileira de Porto Murtinho com pasta base de cocaína, ficou mais complicada. Promotores de Justiça de Porto Murtinho conseguiram, na sexta-feira (7), a prisão temporária do médico na sede da Polícia Federal na cidade.
Fontes próximas a Freddy Verá detalharam que há muito tempo ele era alvo de investigação da Polícia do Brasil, que suspeitava que o médico seria traficante de drogas. O médico atuava, há vários anos, como diretor do centro de saúde de Carmelo Peralta.